quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DUAS VISÕES BEM INTERESSANTE!

Nada como a simplicidade!
Quando tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia.
Quando tinha 16 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão.
Então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.

Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional demais. Tudo era terrível, era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Então percebi que precisava uma mulher estável.

Quando tinha 25 encontrei uma mulher bem estável, mas chata. Era totalmente previsível e nada a excitava. A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava uma mulher mais excitante.

Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não consegui acompanhá-la. Ia de um lado para o outro sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas e paquerava com qualquer um, que me fez sentir tão miserável como feliz. No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro. Então decidi buscar uma mulher com alguma ambição.

Quando cheguei aos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. Decidi casar-me com ela. Era tão ambiciosa que pediu o divórcio e ficou com tudo o que eu tinha.

Hoje, com 40 anos, gosto de mulheres com bunda grande... E só.

Nada como a simplicidade...


                                              Um homem

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Nada como a profundidade ....



Quando tinha 14 anos, sonhava com astros do rock que pareciam ter todas as qualidades necessárias a um homem: bonitos, corajosos, sexys, seguros de si, experientes e sempre prontos a conquistar uma mulher ….

Quando tinha 16 anos tive um namorado. Desajeitado, imaturo e que tinha apenas a “imagem” de seguro.

Na faculdade, encontrei homens galinha, outros que vendiam uma imagem de super homem e que não passavam de bebezões e ainda outros que só eram homens se estavam com um copo de cerveja na mão, e que achavam que transar era apenas ejacular ….

Aos 25 encontrei homens que ainda permaneciam na faculdade, enquanto eu trabalhava e era independente financeiramente, muitos moravam com a mãe e desfilavam de playboy no carro dado pelo pai, e continuavam não sabendo o que a mulher queria na cama ….

Aos 28 conheci um homem que parecia ser “gente grande”, que se sustentava sozinho e tinha planos para o futuro, e até que era bonitinho. Decidi me casar com ele. Mas logo percebi que as regras que valiam para o seu comportamento não valiam para o meu, que ele não se sentia “preparado” para ter filhos, que se sentia “preso” no casamento e que não conseguia se organizar financeiramente para dividir as despesas da casa. E o que é pior, não avançava no aprendizado sexual (embora se achasse “o tal”) ...

Me divorciei (naturalmente sem querer nem um tostão dele) e ele levou de casa apenas o vídeo-game e a TV que eram os únicos bens que ele havia trazido.

Aos 32 deixei de pensar se agradava ou não aos homens, pois me tornei segura de meu corpo, de meus talentos pessoais e profissionais e passei a escolher meus namorados pelo prazer que podiam me dar com sua companhia (charme, papo, inteligencia e sexo – não necessariamente nessa ordem), pela capacidade de organizar sua própria vida e por não terem parado na fase da adolescência …

Hoje aos 40 anos gosto de homens crescidos, que tenham conteúdo, além de charme e inteligência. Homens que conheçam o corpo feminino e que mesmo não entendendo, admirem a minha alma.


Nada como a profundidade!

                                            Heloísa (uma Mulher)

Um comentário:

  1. Realmente duas visões oposta para o mesmo tipo de situação!!!
    Será que somos mesmo de Vênus e eles de Marte?
    Só assim pra explicar a discrepância!!!
    Adorei seu blog!
    Tô seguindo!
    Beijo!

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